sábado, 13 de abril de 2013

Simples assim...

Até bem pouco tempo ( e quando digo pouco tempo é um ano pra cá) não gostava da charmosa Ilha do Amor, a capital nordestina do reggae , aliás , não gosto muito de reggae.
Em março de 2012 me permiti enfim, abrir o coração pra cidade que tantas vezes neguei e deixei que meu povo fosse sem mim e rumava pra Fortaleza, Recife, Feira, Salvador, Aracaju , Maceió....
Poxa , cara...........perdi muito tempo e hoje sou completamente apaixonada por São Luis.
Quado uma das outras alternativas são ventiladas , eu - advogada da paixão e do mistério,e claro,  da arte, exponho de imediato custo/benefício, distância e qualquer coisa que me venha para que São Luis ganhe mais uma vez - a vez.
E assim tem sido: feriado qualquer - mochila nas costas, shorts  jeans, biquíni , livro , canga , família e uma  vontade de arte daquelas....

Vez ou outra não resistirei a tentação de postar alguma coisa sobre esse novo amor que já chamo aqui de segunda casa  minha.

Vamos visitar uns dois lugares, hoje? Vem....

Na  Ilha é fácil perceber em pouco tempo um crescimento na diversidade gastronômica  e economicamente voraz  da cidade.E  sendo  uma apaixonada por lugares aconchegantes e com astral bacana, adorei almoçar aqui.

Esse simpático cavalheiro indicou o local certo. 



Dom Francisco já me encantou pela plaquinha , convidando do lado de fora. Você caminha pra danar nessas ruas e depois de um sobe e desce de escadas, uma placa dessas convida ou não?


Obras do Artista Cordeiro se misturam ao personagem "Amigo da Onça" ( alguém lembra?)


Ao entrar,o mimo primeiro é para os olhos-   uma decoração sublime...Vontade de olhar todos os detalhes antes do rango. (Na boa, quando entro em um self service , seja onde for, vou direto aos rechauds).
Aqui não foi bem assim...Olha!




Decoração suave e acolhedora


 Algumas obras de artistas locais espalhadas , dividem espaço com ilustrações, pratos de porcelana e arandelas antigas.


A parte onde ficam os richauds foi reformada de modo a oferecer mais conforto e higiene ao cliente.Pelo menos foi assim que interpretei...


 Na entrada, onde ficam a maioria das mesas, o proprietário preservou a identidade típica de um antigo casario maranhense.


 Não imagino outra composição de mesas e cadeiras para o ambiente que nos remete às antigas tabernas.


A primeira vista ( do lado de fora) parece pequeno mas é amplo e confortável.


 Esse painel fica logo na entrada do restaurante fazendo fundo para o balcão.Azulejos pintados a mão
         

No detalhe, uma arandela destacando a coleção de ilustrações do artista maranhense Cordeiro Filho. Artista  que já caiu no meu encanto  por expressar de forma singular o cotidiano do povo maranhense.


E falando em Cordeiro Filho......




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