segunda-feira, 25 de junho de 2012

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Enfim conheci a famosa Feira de Artesanato na Praça República de Belém do Pará. 
Diversificada e democrática, sente-se nas barraquinhas um clima de vizinhança, de "todo dia". 
Na feira, produtos diversos. Desde o vintage presente no  artesanato contemporâneo até o mais rústico dos suvenirs.
 Mantos riquíssimos, cuidadosamente bordados em uma barraquinha da qual a dona orgulha-se por já ter um dia,vestido a santa do Sírio , chamam a atenção epla riqueza em pedrarias e detalhe-Coisa feita com amor e fé. Outros seguimentos como a venda de porcelana fina , vinis em excelente estado,  telas e aquarelas de artistas locais, deixam o lugar com uma riqueza cultural que em um dia apenas não se pode conhecer tudo a fundo. 
Por que a fundo? O povo é feliz e tem vontade de contar sua história. Fiquei uma hora conversando com um artista local, outra com a bordadeira que fala com muito orgulho do dia que vestou a Santa do Sírio com um manto bordado por ela.Mais meia hora com a proprietária de uma loja de cds e vinis que adora música e fala com certa propriedade sobre múcica e gerações.Mas foi com duas senhoras que me contaram sem pressa a história do Sírio que passaei o melhor momento nessa viagem. A Ligia, uma mulher com aquele jeito brasileiro de mulher de fé e guerreira , que além de devota é grande artista. Ligia me contou que trabalha em uma cooperativa de artesãs e que é a única a trabalhar com foco na sustentabilidade. Me identifiquei de imediato: Gosto da arte sacra, sou católica dessa de admirar a beleza delicada na imagem feminina e maternal de nossas Marias e a beleza nos mantos de nossos santos. Tenho neles, como ela, amigos intercessores que nos acompanham e trabalham em equipe unindo em torno fé.