quarta-feira, 15 de maio de 2013

Barco de papel




Eu não preciso desse juiz e sua  metralhadora destrambelhada
Não está escrito na lei da vida , que nasci pra ser inquerida, machucada
Não preciso de corpo presente, quero vida viva e alegria, se puder- amor
Ninguém me obriga ( se eu não quiser) a viver longe da mulher QUE SOU, com e sem pudor
Ganhei corpo, cresci, aprendi a amar.Meus cabelos dançam e sabem segurar flor
Desejos.... sinto, hora aqui e ali, mas brigar....Prefiro AMAR!
Brigar é coisa de gente que cresceu sem esse poder ( e saber)
Não quero mais uma vida em CAIXA ALTA, sobressaltada ( assombrada)
E se ainda tiver direito de SER, quero amor silencioso, quero ver no olhar
Não preciso nem tocar, porque apredi que tocar é suicídio de amar
que nunca se sabe o que vem, o que esperar.........
Eu não preciso desse julgador, desse dedo sujo apontado pro meu peito
Preciso MESMO é de distancia, de sumir, de direito de ir e vir
Esperança........................................

Quem dera fosse agora um barco desses de papel

E um último desejo , se não fosse demais, pedir:
que correnteza qualquer me leve, pra qualquer lugar longe 
BEM LONGE daqui

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